quinta-feira, 4 de junho de 2009

O entardecer preto.

Entre os ares frios que me tocam,
e os morros que me cercam, assim como as casas velhas.
Esta sensação de liberdade
Este ar que me banha como rio,
este horizonte limitado e vasto ao mesmo tempo.
Ao olhar por cima vejo pedaço de um todo,
ao olhar por baixo eu que me faço pedaço.
O novo se mistura ao velho, assim como o morrer é processo da vida.
Luzes se ascendem, portas se fecham,
carros circulam, pernas se movem rapidamente.
O sol vai desaparecendo aos poucos.
A lua surge iluminando todos e inspirando poucos,
tudo então se torna preto, até que o sol traga amarelo de volta.

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