domingo, 4 de setembro de 2011
O sonho era assim.
Pessoas conhecidas em um cenário com vários portões , aquele tempo que não me lembrava nada. Você na minha frente, distante atravessando os portais. Por minutos nos encontramos e nada importa a não ser o instante segurando tua mão. Me lembro de repente que eu queria lhe perguntar coisas. Você me diz que sonhou um sonho que eu pensava ser só meu, descobri que estivemos no mesmo lugar em tempos diferentes, que dividíamos nossos sonhos. Acordo no meio disso tudo, fecho os olhos e volto ao lugar de antes. Quando te encontro novamente meu peito parece querer explodir, uma outra mulher te toma pela mão, eu confio, deixo , vejo você indo . Nesse instante minhas perguntas pulsão “não dá mais pra esperar tenho que saber”e quando decido então perguntar tudo adormece em volta, te procuro e lá está você sentada sobre uma cadeira branca, apagada, já não posso ver seus olhos. Acordo pela ultima vez, desejo voltar mas, meu sono acaba. O portão para aquele lugar se fecha, hoje descubro que pelo menos por enquanto não posso mais te acordar.
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